Uma inédita e inexplicável epidemia de cegueira atinge
uma cidade. Chamada de "cegueira branca", já que as pessoas atingidas
apenas passam a ver uma superfície leitosa, a doença surge inicialmente em um
homem no trânsito e, pouco a pouco, se espalha pelo país. À medida que os
afetados são colocados em quarentena e os serviços oferecidos pelo Estado
começam a falhar as pessoas passam a lutar por suas necessidades básicas,
expondo seus instintos primários. Nesta situação a única pessoa que ainda
consegue enxergar é a mulher de um médico (Julianne Moore), que juntamente com
um grupo de internos tenta encontrar a humanidade perdida.
Nota: Baseado no livro de José Saramago (o cara), o filme mostra o caos que
seria se uma epidemia desconhecida tomasse conta do mundo. Meio ficção, meio
loucura, faz a gente pensar que a razão é a primeira a ir embora quando não
estamos preparados para uma catástrofe de tamanhas proporções.
A primeira coisa que me chamou a atenção foi obviamente a fotografia, muito bem
empregada por Joshu de Cartier, que transporta para as telas o branco da
cegueira, proposta no roteiro. Os cenários são bem construídos, e os diálogos
bem conduzidos por atores brasileiros, americanos e japoneses. Aliás, o filme é
uma co-produção destes três países.
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